domingo, 30 de maio de 2010

AS COLUNAS DO TEMPLO DA MÚSICA NORDESTINA

Confiram o grande mestre Zé Ramalho falando sobre o novo cd: Zé Ramalho Canta Jackson do Pandeiro.

Clique aqui para assitir!!!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Vila do Sossego ( minha casa )



Alguem lembra dessa camisa que estou vestido??? Pois é, essa é a camisa que o Zé usou nas gravações do documentário " O Hedeiro de Havôhai", do amigo Elinaldo Rodrigues, ao qual eu agradeço por ter colocado o meu nome na parte dos agradecimentos ( terminando o documentário, em agradecimento São Paulo - Rivanildo do fa clube Kryptônia- pois na época eu morava em São Paulo e esse era o nome do meu fa clube ).

Essa camisa foi presenteada ao meu amigo Aurilio Santos, e em uma das visitas dela aqui à Vila do Sossego, trouxe-a e tirei essa foto com ela.

Olha aí amigo Alexsander!!!! como falei, aí está a Vila do Sossego!!!
Depois posto fotos do acervo!!!

abraço.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Passando por Brejo do Cruz

Pessoal depois de um fim de semana meio cansativo, pois pratico pesca sub e fui a uma pescaria um pouco distante de onde moro, que alias, essa pescaria não foi muito boa pois tava fraco de peixe.

Mas o melhor da viagem foi que o percurso incluiu a cidade de Brejo do Cruz, terra do nosso grande mestre. E adivinhe qual foi o cd que botamos pra tocar quando estáva-mos passando por lá???
Acertou quem disse Zé Ramalho.

Nada como ouvir Avôhai passando em frente a Pedra de Turmalina. Muito bacana pessoal!!!

No mais forte abraço à todos.

Rivanildo

Novo cd Já está à venda.

Pessoal segundo a administração do site oficial do Zé Ramalho, o novo cd: Zé Ramalho Canta Jackson do Pandeiro, já se encontra à venda nos sites: www.livrariasaraiva.com.br; www.livrariacultura.com.br; www.videolar.com e http://www.siciliano.com.br/

Compre já o seu!!!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

ZÉ PARTICIPA DO CLIPE "MORMAÇO"

Clique aqui e assista o Clipe "Mormaço" dos Paralamas do Sucesso com participação de Zé Ramalho.

CAPA DO CD "ZÉ RAMALHO CANTA JACKSON DO PANDEIRO"



Pessoal aqui está a capa do novo cd “Zé Ramalho Canta Jackson do Pandeiro”!!!

Grande abraço à todos os ramalheanos que visitam esse blog!!!

Valeu Helder!!!!!

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Animação Nordestina

Fagner, Moraes Moreira, Zé Ramalho e Jackson do Pandeiro formam o respeitável time de músicos que se apresentarão segunda-feira no João Caetano com renda para financiar a pu­blicação de Anima II, dos poetas José Carlos Capinam e Abel Silva.
Jornal O Globo Quinta Feira 07/04/1977

Taí pessoal como o Zé citou na entrevista, ele esteve com o Jackson do Pandeiro no Teatro João Caetano em 1977.

terça-feira, 18 de maio de 2010

ZÉ RAMALHO REVISITA OBRA DE OUTRO RELEVANTE PARAIBANO

Zé Ramalho acaba de gravar um CD, para o selo Discobertas, só com músicas pinçadas do repertório de Jackson do Pandeiro. Nesta entrevista exclusiva, ele fala sobre Jackson, explica porque gravou determinadas músicas, elogia as bandas de "fuleiragem music", se mostra desiludido com o mercado do disco e não sabe se ainda fará um com composições inéditas. Confira.
Quem nasceu no Nordeste cresceu ouvindo Jackson e outros nomes do forró, que tocava muito nas rádios da região. Qual a lembrança mais antiga que você tem de Jackson, de uma música dele?
ZÉ RAMALHO – No final da década de 50, a partir dos meus dez anos de idade, morava em Campina Grande e, nesse tempo, Jackson tocava muito no rádio. E, provavelmente, uma das músicas mais executadas em rádio AM era Sebastiana. Havia também algumas marchas de Carnaval que Jackson gravava, nesse tempo.
E a influência de Jackson em sua música. Ela está presente onde? No ritmo, na abertura para cantar todos os gêneros e usar todos os instrumentos?
ZÉ RAMALHO – Primeiro, na contagiante alegria que ele me passa quando escuto seus discos. E o mais importante dado que me passou foi o senso de divisão do seu canto. Domínio total dos compassos e pausas, brincando como um moleque dentro da melodia e das palavras. Um mestre que, cada vez mais, depois da sua prematura morte, é reverenciado por toda a comunidade da MPB.
Na época em que você tocava com Alceu chegou a fazer shows com Jackson? Como era a relação entre ele e vocês, todo mundo na época meio hippie, cabeludos e tal?
ZÉ RAMALHO – Alceu fez um Projeto Pixinguinha com Jackson do Pandeiro. Eu já não tocava mais na sua banda, mas tive oportunidade, aqui no Rio de Janeiro, de participar de um show no Teatro João Caetano, onde Jackson estava entre nós, cabeludos hippies. Eu, Fagner e Moraes Moreira. E também estive com ele nos camarins dos shows da vida.
Uma influência obviamente forte em sua carreira vem da cantoria de viola, mas isso começou depois do filme de Tânia Quaresma, Nordeste: cordel, repente, canção, em que você trabalhou com Lula Cortês, ou já a trazia de antes?
ZÉ RAMALHO – O filme da Tânia Quaresma não tem absolutamente nenhuma presença de Lula Cortês. Eu fui o rastreador e diretor musical em algumas gravações, que foram feitas pelos sertões nordestinos. E a ligação com a cantoria já havia em mim, por isso mesmo que fui solicitado pela diretora Tânia Quaresma para fazer parte da equipe de gravação do filme. (Nota: na faixa 4, do LP 1, da trilha sonora do documentário, Zé Ramalho e Lula Cortês cantam Martelo alagoano, atribuída a Zé Limeira).
E Jackson realmente criou toda uma escola de cantar, em gente como Jacinto Silva, Oswaldo Oliveira, Joci Batista, Silvério Pessoa, Gilberto Gil. Você concorda que as três mais importantes vozes-guia da MPB foram Orlando Silva, Jackson do Pandeiro e João Gilberto?
ZÉ RAMALHO – Concordo, mas tem que ser colocada mais uma voz: a do mestre Luiz Gonzaga, que está na mesma altura dos nomes que você citou.
No release do disco, você cita Jackson como uma das duas pilastras que seguram a música nordestina. Apesar disto, praticamente toda a discografia dele está fora de catálogo. Como você explicaria isso?
ZÉ RAMALHO – Bem, em se tratando de músicas de raiz, como é o caso do Jackson, não há nenhum interesse em relançar a discografia dele, que é muito extensa, em formato CD. Quem tem os discos originais em vinil está com o tesouro, muito embora várias edições originais tenham sido formatadas em CD e postas à venda. Pena que não existam mais gravadoras e os acervos que elas continham foram para o beleléu.
O repertório de Jackson do Pandeiro é caudaloso. Qual critério para escolher as quatro músicas gravadas especificamente para esse projeto?
ZÉ RAMALHO – O primeiro critério é o sentimento que essas canções, que eu regravei, me passaram. Por exemplo, a música que abre o disco, Lamento cego, é uma recordação que ele teve das feiras nordestinas e dos cegos, mendigos e pedintes que existiam nesses eventos. É um sentimento puro, que eu senti cantando tal lamento. Assim como a música Lá vai a boiada também contém um sentimento triste, pois fala da paisagem, também muito triste, da seca nordestina. Além de Quadro negro, que mostra a sagacidade e a malícia inteligente e perspicaz, que expõe a letra. Nesse caso, uma alegria e mais uma molecada do Jackson.
Você, no passado, gravou um disco com músicas gravadas por Luiz Gonzaga, que foi o seu show de São João. Este de Jackson seria seu disco junino?
ZÉ RAMALHO – Não faz assim tanto tempo que eu lancei Zé Ramalho canta Luiz Gonzaga. Pode ser considerado um disco junino, mas ao mesmo tempo, ele é solto, independe da estação sazonal. Poderá ser ouvido a qualquer dia e a qualquer hora.
Você é presença garantida nas maiores festas de São João do Nordeste, porém o forró autêntico vem sendo, digamos acuado, pelas bandas que se dizem de forró, mas que chamo de fuleiragem music. Como você vê o sucesso destes grupos, produzidos por grandes empresários?
ZÉ RAMALHO – O sucesso desses grupos não pode ser questionado como fuleiragem, porque não acho que sejam. Fazem um formato diferente do ritmo que se chama de forró, revestido de luxo, sensualidade e riqueza na produção. Apenas não podem ser chamados de grupos de música de raiz. Se a avaliação crítica não gosta, nem se agrada dessas bandas, nada poderão fazer, diante do sucesso e público que eles alcançaram.
E disco de inéditas, Zé, quando vem o próximo?
ZÉ RAMALHO – Não sei ao certo. Tenho material inédito para gravar, só que não sei quando. De vez que, cada vez menos, há um público que compre discos em lojas – cada vez mais escassas – ou em sites, a que só uma parte do público consumidor tem acesso. É como atirar pérolas aos porcos. Não sei se terei tolerância e paciência para gravar um disco só com minhas músicas, letras e arranjos, para ter que ser, também, o lançador, controlador e recolhedor em todo o processo de consumo. É um saco e uma tristeza me ver nesse tempo em que os valores foram invertidos. Rádios, televisões, mídia em geral, nenhuma dessas facções se interessará por nenhum disco que tenha músicas inéditas – não importando o artista, nem o tempo de carreira que ele tenha.
Fonte: José Teles ( Musicaria Brasil )

domingo, 16 de maio de 2010

Zé Ramalho, Quem diria?

Sábado, Zé Rama­lho e Amelinha, no Ibirapuera. Só isso. Um anunciozinho mixo nos jornais, alguns humildes cartazes em preto-e-branco colados nos tapu­mes da cidade, nada de grandes comerciais de TV, nada de coloridos out-doors.

Sábado, Zé Ramalho e Amelinha, no Ibirapuera, arrastaram sessenta mil pes­soas ao pé do palco monta­do no gramado do Parque. A maioria absoluta, garotos e garotas de 16 a 20 anos, que chegavam aos magotes, vin­do de ônibus, de carro, de moto, de bicicleta, "de a pé". Sessenta mil pessoas, treze casos de histeria, dois feri­dos.

O show estava marcado para as cinco horas. Às duas o povo já começou a chegar. Quando os dois artistas sur­giram, a chamada massa humana se espremia toda, o empurra-empurra comprimia as filas da frente contra o pal­co. "Frevo Mulher! Frevo Mulher!", os pedidos vinham aos gritos. No intervalo de cada músi­ca, vinha o pedido do palco: "Calma! Este show foi feito para vocês ficarem numa boa. Desse jeito a gente vai ter de parar".
Em menos de meia hora de show, a primeira garota foi içada para o palco, histé­rica, semi-inconsciente. Zé Ramalho canta Admirá­vel Gado Novo. Num espaço de vinte minutos, mais 10 garotas saíram carregadas como a primeira. "Calma, calma!" Amelinha solta o seu Frevo Mulher.
O povo dança, mas a tensão não diminui, mais gente sobe para o palco, fugindo do sufoco. O frevo termina, Zé Ramalho e Amelinha vão para o fundo, onde ficam os camarins. As sessenta mil pessoas levam 15 minutos olhando para o palco vazio, até entender que o show acabou.
Um show de pouco mais de meia hora. Suspenso "por falta de segu­rança" para as 60 mi! pes­soas. Foi sábado passado, Zé Ramalho e Amelinha cantan­do de graça no Parque do Ibirapuera, São Paulo. Ai, meu Delis, o que é que está acontecendo, com a música popular brasileira?
Semanal de música: "Canja" 6 a 12 de junho de 1980

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Problema nas postagens

Pessoal como podem ter percebido em duas matérias postadas logo abaixo, depois de uns dias da postagem o texto ficou ilegível, não sei porque aconteceu isso, já tentei arrumar mas não consegui.

Portanto desde já peço desculpas pelo transtorno e futuramente poderei postar novamente aquelas matérias.

Grande abraço à toda nação ramalheana!!

abração ao meu grande amigo Zé Roberto, de Sao Paulo, pres. do fâ clube de Zé Geraldo: Viagens e Versos.

Valeu cara, foi muito bom te encontrar novamente no Orkut.

abraço.

Uma homenagem a Fausto Nilo com participação de Zé Ramalho

O poeta, letrista e arquiteto, Fausto Nilo, foi o homenageado do Carnaval 2010 de Fortaleza. Cearense de Quixeramobim, ele compôs várias músicas, muitas de Carnaval, que foram interpretadas por cantores famosos, como Fagner, Elba Ramalho, Gal Costa, Ney Matogrosso, Simone, Moraes Moreira, Dominguinhos, Zé Ramalho, entre outros.

Algumas musicas são bem conhecidas mas muitos não sabem que são de autoria de Fausto Nilo, como "Chão da Praça", "Quando Fevereiro Chegar", "Eu Também Quero Beijar" e "Zanzibar". O CD "Quando Fevereiro Chegar, uma lírica a Fausto Nilo" foi lançado pela Prefeitura de Fortaleza como parte da homenagem.

Nosso grnde mestre Zé Ramalho participa desse projeto cantando: "Periga Ser" e participa tambem da faixa "Bloco do Prazer".
Aqui tambem gostaria de deixar meus agradecimentos ao grande amigo Helder Fontenele que sempre nos traz novidades Ramalheanas.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

ZÉ RAMALHO nos 40 anos de LET IT BE








Já à venda em lojas como Saraiva, FNAC etc os CDs "Beatles 70" vols. 1 e 2, que continuam o projeto iniciado pelo selo Discobertas em 2008 (trilogia Album Branco) e que prosseguiu em 2009 (Beatles 69). O lançamento em SP rola segunda às 19hs na FNAC Paulista. Participação do mestre Zé Ramalho em 04 faixas

terça-feira, 11 de maio de 2010

PERIGO IMINENTE ( Guerra atômica e sambão no som do nordeste )

Já na contracapa, o novo LP de Zé Ra­malho, "A Terceira Lâmina", mostra o sinistro cogumelo de uma bomba atô­mica em explosão. "E uma advertên­cia", explica o cantor e compositor parai­bano. Ele acredita que a III Guerra Mun­dial está por chegar, e teme que os testes nucleares da Usina de Angra dos Reis acabem com "O restinho de mato que tem no nordeste". E por isso mesmo que, na maioria das onze faixas do LP, Ramalho prossegue em sua obsessão cóm as imagens apocalípticas, com o non-sense bombástico presente em seus dois LPs anteriores. "Pode ser que nin­guém me compreenda", admite ele em "Canção Agalopada".

Suas imagens são confusas, fragmenta­das, mas ele as transmite com tanta deter­minação que acaba convencendo o ouvin­te de seu sentido poético. "Eu não sou um grande cantor", confessa. "Prefiro recitar as letras. Os poucos fios melódi­cos apenas conduzem minhas imagens."

Mas, por difícil que seja a assimilação de suas canções, "A Terceira Lâmina" se impõe como um produto original de um artista extremamente peculiar. E inte­ressante o modo como ele encarna, ao mesmo tempo, o cantador do sertão nor­destino e o visionário iconoclasta da cida­de. Sua música surpreende de maneira agradável, como, por exemplo, na faixa "Filhos de ícaro", quando .a voz de Zé Ramalho é acompanhada por cuíca, tam­borim e reco-reco. Um ótimo achado pa­ra uma canção mais adequada a violeiros que ao ritmo de uma bateria de escola de samba.

Artur Xexéo


Revista Veja 18 de Março de 1981

ZÉ RAMALHO PROMESSA CUMPRIDA.

O "Jornal do Disco", editado por Okky de Souza e circulando como suplemento da revista "Somtrês", perguntou a cada uma das grava­doras brasileiras qual será o seu trunfo, em 1980, na guerra das pa­radas. A Bandeirantes respondeu: Grupo Paranga. A WEA, Oswaldo Montenegro. A RGE, Gilliard. A Top Tape, Gilson, A EML Djavan. A Som Livre, Olívia. A Continental, Paulo André Barata. A RCA. Dia­na Pequeno. A Polygram, Angela Ro Ro. E a CBS, o paraibano Zé Ramalho. Sobre o autor de Admirá­vel Gado Novo, A UNIÃO publica o texto do "Jornal do Disco".

"Entre as promessas para 1980, Zé Ramalho é uma que já se cumpriu. Vai longe o ano de 1977, quando Zé Ramalho da Paraíba era um tímido tocador de viola que acompanhava Alceu Valença numa temporada do show Vou Danado Pra Catende, em São Paulo, quando Zé abandonou um espetáculo na metade para voltar à sua Paraíba. A barra angustiante e competitiva foi demais para quem só queria mostrar o que sabia de música, depois de ouvir muito os artistas po­pulares do sertão nordestino.

"Hoje, dois LPS já lançados com sucesso (Zé Ramalho, em março de 78, e A Peleja do Diabo com o Dono do Céu, em setembro de 79), Zé Ra­malho pode ser considerado "um ve­terano da novíssima geração". Sua gravadora, a CBS, começou, com ele, a dar um decisivo impulso para o apa­recimento de discos de estreantes nor­destinos. Produzindo, compondo ou arranjando, Zé Ramalho tem partici­pado de vários desses discos.

"Apoiado nos sucessos de Avôhai, Vila do Sossego (do l9 LP), Admirável Gado Novo e Frevo Mu­lher, além da faixa-titulo (do 2»), ele

encerrou ao ano com o show de lança­mento do disco em São Paulo e no Rio, em duas semanas de verdadeiro delírio popular. O público que lotou o teatro, em todas as apresentações, já sabia cantar com ele quase todas as músicas e vibrou muito com os arran­jos tão densos quanto as letras que ele compõe, os bons músicos que o acom­panharam e até com a presença em uma das noites de um convidado es­pecial: Zé do Caixão, homenageado na capa do segundo disco, foi fazer ca­retas e mostrar as unhas como retri­buição a um dos mais ativos composi­tores do ano passado. Que mostrou fô­lego de sobra para entrar em 80 no mesmo ritmo".

Jornal A União Quarta Feira 5 de Março de 1980



quinta-feira, 6 de maio de 2010

Zé Ramalho Canta Jackson do Pandeiro

Depois de compilar gravações em que abordava o repertório de Luiz Gonzaga (1912 - 1989) para CD editado em 2009 pelo selo Discobertas, Zé Ramalho se volta para o cancioneiro de Jackson do Pandeiro (1919 - 1982), outro pilar da música nordestina.

De olho no mercado das festas juninas, o produtor Marcelo Fróes edita neste mês de maio de 2010, pelo mesmo selo Discobertas, a coletânea Zé Ramalho Canta Jackson do Pandeiro.

A boa novidade é que seis dos 12 fonogramas da compilação são inéditos. Além de tirar do baú gravações nunca lançadas de Forró de Surubim (1959) e Forró na Gafieira (1959), Ramalho foi ao estúdio carioca Corredor 5 gravar para o disco as músicas Cabeça Feita (1981), Lá Vai a Boiada (1967), Lamento Cego (1959) e Quadro Negro (1959). Zé Ramalho Canta Jackson do Pandeiro é o quarto título de série de songbooks que, além de Zé Ramalho Canta Luiz Gonzaga (2009), inclui Zé Ramalho Canta Raul Seixas (2001) e Zé Ramalho Canta Bob Dylan (2008). De Marcelo Fróes, a foto acima flagra Ramalho no estúdio.

Fonte: Blog Notas Musicais de Mauro Ferreira


segunda-feira, 3 de maio de 2010

AVÔHAI, ZÉ... AVÔHAI

Comentava com um amigo a respeito de arte e cultura aqui na terrinha, e ele aproveitou a ensaiar-me um “vou é pro sul e fazer como Zé (Ramalho), vou morar dentro de um fusca até um dia conseguir alguma coisa, até dar certo. . .

" Foi aí que comecei a repensar o som de Zé Ramalho, dentro de apenas dois anos de sucesso (em disco), embora uma porrada de anos com o pé na entrada aqui e ali, tocando ao lado de Alceu Valença e outros. . .

Aqui mesmo, na Paraiba, a peleja foi grande. A batalha incansável de Zé Ramalho, bem como tantos outros brasileiros que usam o suor como profissão e a mente, para aperfeiçoamento espiritual em elevação, me fez lembrar quando do primeiro sucesso lançado em meados de 78, no primeiro disco Long Play.

Zé despontara com grande sucesso no mundo do disco. Era a sua marca Sólida de entrada na musica popular brasileira, como símbolo maior e representante da tribo Paraiba. . .

Na época, tudo bem, dava até pra se fazer um paralelo de quantos já passaram por um primeiro sucesso, sem que dele arredassem o pé. Mas, com esse novo disco lançado em 79, fica de vez, consolidado o trabalho desse paraibano vitorioso, mais um.

E hei de dizer à muitos: "Foi um AVOHAI mui bem tragado, para quem era um simples Zé". E de repente, numa expectativa de oito mil pessoas numa platéia, voltam Zé Ramalho e Amelinha (que, diga-se de passagem, não trata-se de sua mulher ou, apenas no Frevo), para sensacional apresentação no ginásio do Astréa; onde, sob a coordenação de Onaldo Mendes, estarão mostrando um espetáculo dirigido por Carlos Alberto Sion (Leia-se: CBS Discos), amanhã, dia 21, as 21:00 horas, ao preço conveniente de apenas Cr$ 100,00 páus, para os que estão a fim, e já sentam a bundinha no chão.


j


O Momento, João Pessoa 20 a 26 de Abril de 1980.

sábado, 1 de maio de 2010

Show Três Aboios Diferentes

“Três Aboios Diferentes” é o título do show a ser apresentado na próxima sexta-feira, às 21h, no Teatro Santa Rosa, pelos artistas: Zé Ramalho, Jarbas Mariz e Huguinho Guimarães.

O programa constará apenas musicas de compositores paraibanos, e o suporte musical será principalmente de craviola, piano, órgão eletrônico, guitarra e percussão.

Atuarão ainda os músicos Baby, no baixo; Valdir, na guitarra solo; Dikê, no sax e Paulo Bezerra, na bateria. O controle do som ficará a cargo de Eduardo Stuckert.

Os ingressos serão cobrados ao preço de 10 cruzeiros.

Jornal o Norte, João Pessoa, quarta-feira, 24 de Dezembro de 1975