terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Show de Zé Ramalho agita público que esgotou ingressos no Chevrolet Hall

Paraibano se apresentou no último sábado, em show comemorativo de seus 30 anos de sua carreira.

Adolescentes, adultos e idosos. O público que lotou o show de Zé Ramalho na capital mineira, no último sábado, não nega que as músicas do cantor ainda conseguem atravessar décadas e tocar pessoas de todas as idades. Com ingressos esgotados horas antes que o paraibano subisse ao palco do Chevrolet Hall, o espetáculo de cerca de 1h15 foi marcado por canções que já são quase hinos nacionais, além de momentos que variaram entre a animação do forró e o clima romântico das baladas.

Sem incomodar o público, Zé Ramalho iniciou a apresentação com menos de 20 minutos de atraso. Ao lado da Banda Z, o cantor reafirmou suas raízes de interior ao começar com ‘O Vento vai Responder’, que tem acordes de música caipira. Depois seguiu com os hits ‘Taxi Lunar’ e ‘Mulher Nova, Bonita e Carinhosa’, que deram sequência a uma apresentação que a todo o tempo contou com um público animado, que cantava junto e acenava os braços de acordo com o ritmo de canções, que navegavam por entre os mais de 20 álbuns já lançados de Zé Ramalho.

A ausência das famosas ‘Mistérios da meia-noite’ e ‘Cidadão’ não deixou a desejar por um repertório composto por hits como ‘Entre a serpente e a estrela’, ‘Admirável gado novo’ e é claro, ‘Avôhai’, que pegou o público de surpresa bem na metade do show. Mostrando suas influências musicais, o paraibano ainda fez alguns covers com acordes de Bob Dylan e ‘Gita’ de Raul Seixas.

Com pessoas que arriscavam até passinhos de forró, bem no meio da plateia, o show comemorativo de 30 anos de carreira de Zé Ramalho conseguiu manter um espírito em comum entre os belo-horizontinos. Isso se reafirmou durante os momentos mais brandos, marcados pelas românticas 'Chão de Giz' e 'Sinônimos' em que todos se juntaram para cantar como se fosse um grande coral. Coletividade que só é possível somente para quem realmente viveu o que canta.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

PARABENS AO MESTRE ZÉ!!!!

TODA PESSOA MERECE FELICIDADE
UMA VONTADE DANADA DE BEM VIVER
O MUNDO É BOM QUANDO SE FOR ENTENDER
QUE TUDO VINGA QUANDO SE PODE QUERER...

PARABENS MEU GRANDE MESTRE, TUDO DE BOM PRA VC E FAMILIA, QUE DEUS CONTINUE TE ILUMINANDO COM A LUZ DA EXCELENCIA...

GRANDE ABRAÇO
Rivanildo

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Sepultura e Zé Ramalho fazem massa de metaleiros cantar MPB

Encontro entre cantor e banda de metal foi o último do Palco Sunset.
Eles cantaram juntos seis canções e fecharam com 'Admirável gado novo'.

Como quase sempre aconteceu neste ano no Palco Sunset, Sepultura e Zé Ramalho fizeram dois shows em um, algo que se repetiu em outros encontros. O primeiro show começou às 19h30, apenas com o Sepultura, com a plateia na mão desde a primeira baquetada. Foram sete músicas antes que Ramalho fosse chamado ao palco, nada muito diferente de um show convencional do Sepultura, com alguns mimos para os fãs, como "Dusted" e "Spit", canções do clássico disco "Roots", de 1996.
"O metal mostra sua força com dois dias de metal. Vocês são foda", disse Andreas Kisser. O guitarrista contou, no palco, que o show era "único", por ter sido pensado para celebrar os quase 30 anos de banda, com direito a faixas que não costumam tocar ao vivo.

A cover de "Da lama ao caos", da banda pernambucana Chico Science e Nação Zumbi, representou o novo disco solo de Kisser. Ele assumiu o vocal na versão.
'Monstro' da MPB
"É um grande privilégio dividir o palco com este monstro da música brasileira", elogiou Kisser. "É um prazer imenso tocar com a banda poderosa Sepultura", retribuiu o convidado. A parceria foi chamada por Kisser de "Zépultura".
A mistura de MPB e metal confundiu alguns, mas teve boa resposta da maioria. Juntos, tocaram canções agitadas do repertório de Ramalho ("Dança das borboletas", "Jardim das Acácias" e "Mote das amplidões") e uma da carreira solo de Kisser ("Em busca do ouro"), parceria dele com Tony Belloto, dos Titãs.
"Ratamahata" (do Sepultura) e "Admirável gado novo" (de Ramalho) fecharam o set. Difícil contar quantas rodas de mosh se abriram na primeira. Na segunda, o refrão foi cantado pelos metaleiros, com copos de cerveja erguidos e pulos no ritmo da música.

Fonte: G1

 

terça-feira, 3 de setembro de 2013

AGENDA DE SHOWS: SETEMBRO 2013

06
NOVO CRUZEIRO - MG
SHOW ZÉ RAMALHO & BANDA Z - FESTIVAL DA CACHAÇA DE NOVO CRUZEIRO
CENTRO DE EVENTOS - RUA JOAQUIM MARAVILHA S/N - SÃO BENTO - (23:59H) - FAVOR CONFIRMAR HORÁRIO COM A PRODUÇÃO DO FESTIVAL

07
SETE LAGOAS - MG
SHOW ZÉ RAMALHO & BANDA Z
ESTAÇÃO BRASIL CASA DE SHOWS - RUA PEDRA GRANDE 2543 - SANTO ANTÔNIO - (23:00H) - FAVOR CONFIRMAR HORÁRIO COM A PRODUÇÃO LOCAL - 23:00
13
SÃO BERNARDO DO CAMPO - SP
SHOW ZÉ RAMALHO & BANDA Z
RESTAURANTE FLORESTAL - AV. MARIA SERVIDEI DEMARCHI 2998 - DEMARCHI - (22:30H) - FAVOR CONFIRMAR HORÁRIO COM A PRODUÇÃO LOCAL - 22:30
27
RECIFE - PE
SHOW ZÉ RAMALHO & BANDA Z
CHEVROLET HALL - RUA AGAMENON MAGALHÃES, COMPLEXO DE SALGADINHO - (23:00H) - FAVOR CONFIRMAR HORÁRIO COM A PRODUÇÃO - 23:00
28
CARUARU - PE
SHOW ZÉ RAMALHO & BANDA Z
PALLADIUM - RODOVIA BR - 104, n. 1846, NOVA CARUARU - (23:00H) - FAVOR CONFIRMAR HORÁRIO COM A PRODUÇÃO LOCAL - 23:00

ZÉ RAMALHO NO FACEBOOK

PARABENS MESTRE!!!!

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

‘Meus filhos homens me respeitam mais agora’, brinca Zé Ramalho, sobre show com Sepultura


RIO - Os ensaios ainda não começaram, e falta definir muita coisa para o encontro de Sepultura com Zé Ramalho no Palco Sunset do Rock in Rio, no dia 22 de setembro. Mas, mesmo antes de o show existir, alguns efeitos dele já podem ser sentidos, como explicou Zé Ramalho:
— Meus quatro filhos homens passaram a me respeitar bem mais — brincou.
Banda e cantor se reuniram na tarde de quinta-feira para contar o que estão pensando para o show. O encontro é na verdade um reencontro — a primeira vez foi na trilha de “Lisbela e o prisioneiro”, numa versão turbinada de “A dança das borboletas” (parceria de Zé com Alceu Valença). Mas agora eles tocarão juntos ao vivo pela primeira vez. No repertório, estão previstas canções como “Jardim das acácias” e “Admirável gado novo”, além de “A dança das borboletas”. Zé cantará pelo menos uma do Sepultura “Ratamahatta”.
— Em “Lisbela” foi uma sugestão de André Moraes (produtor responsável pela trilha) — lembra Andreas Kisser. — Foi inusitado, não conseguíamos ver como seria. Mas quando nos juntamos foi ótimo.
O guitarrista do Sepultura identificou pontos de proximidade entre eles:
— A atitude, o coração. Porque quando se é honesto, não tem estilo, não tem divisão. E a raiz do rock, que é muito livre. O rock vai em tudo quanto é lugar. A raiz do Zé é muito rock.
Zé Ramalho concordou, lembrando que foi arrastado para a música depois de ouvir Beatles pelo rádio:
— Luiz Gonzaga, Dominguinhos, vim a descobrir essa música depois. Antes, ouvi Beatles num rádio e deu uma coisa dentro de mim, uma vontade de tocar um instrumento. Só anos depois descobri o Nordeste naturalmente e consegui juntar com o rock naturalmente. Todo meu trabalho tem embutido algo de rock — avaliou. — Fico entusiasmado por participar, com mais de 60 anos, de um festival como o Rock in Rio, ao lado de uma banda poderosa. Com o Sepultura, em “A dança das borboletas”, me senti crescendo em meio a tanto poder, a tanta vibração. Derrick fez uma tradução pro inglês da música na hora de gravar, e quando eles tocaram era o mundo se acabando!
Andreas fez piada:
— Virou “A dança dos morcegos”.
A possibilidade de críticas vindas dos fãs do Sepultura não preocupa Andreas:
— Crítica a gente recebe de qualquer forma. Mas o Sepultura sempre educou seus fãs a esperar o inesperado, fizemos vários discos diferentes — disse o músico, apontando a discriminação sofrida pelo heavy metal. — O público do heavy metal não é tão respeitado, é ignorado num “Criança esperança”, por exemplo. Ele vota, tem estudo. Não é, como muitos pensam, barulho e arruaça.
Zé Ramalho engrossou o coro:
— Certamente a Globo ia arrecadar mais se botasse o Sepultura e outras bandas de heavy metal tocando.
Após informar que não terá nenhum músico de sua banda no palco, o paraibano resumiu o espírito do encontro:
— Seremos só eu e Sepultura. E eu estou bem enterrado com eles.

Sepultura vai 'explorar voz grave' de Zé Ramalho em show no Rock in Rio

Apresentação inusitada encerra programação do Palco Sunset no festival. 'Dança das Borboletas', 'Ratamahatta' e 'Jardim das Acácias' estão no set


Além de poder ver o repeteco do dueto do Sepultura com o Tambores du Bronx, sucesso na edição de 2011 do Rock in Rio, os fãs da banda de heavy metal terão dose dupla na edição 2013 do festival. Já se sabe que essa parceria deu certo. Mas o que dizer do dueto inusitado de Sepultura e Zé Ramalho? Provavelmente vai funcionar. A banda de metal e o cantor paraibano já se juntaram para gravar “Dança das Borboletas” – composição de Zé Ramalho e Alceu Valença – para o filme “Lisbela e o Prisioneiro” e em vídeo para a TV Globo, esta será a primeira performance ao vivo. Faltando um mês para o show que encerra a programação do Palco Sunset no Rock in Rio, os artistas adiantaram um pouco do repertório em uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira (22) na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.

O repertório inclui, além de “Dança das Borboletas”, “Jardim das Acácias” e “Admirável Gado Novo” de Zé Ramalho, que ganharão novos arranjos. “A gente está explorando e quer fazer uma coisa nova com a voz grave do Zé Ramalho”, disse o guitarrista Andreas Kisser, acrescentando que a insólita junção se dá pela atitude de ambas as partes. "Tecnicamente cada um tem suas diferenças, mas quando você se expressa honestamente através da arte não existe estilo. A gente se conectou por isso e temos o privilégio de fazer a música do Zé Ramalho de maneira diferente”, concluiu.

O cantor, que aceitou o desafio de usar sua voz potente em "Ratamahatta" do Sepultura, disse estar entusiasmado por participar “de um festival do porte do Rock in Rio aos 60 anos e ao lado de uma banda poderosa como o Sepultura, que já tocou nos quatro cantos do mundo inteiro”. Zé, presente na edição do Rock in Rio em 2001, contou ainda que a participação lhe rendeu prestígio em casa. “Agora meus quatro filhos homens passaram a me respeitar muito depois que souberam que eu ia tocar com o Sepultura. Agora eles me olham diferente”, acrescentando que embora a tarefa pareça simples e fácil, a apresentação é uma grande responsabilidade e que é preciso oferecer o máximo para a plateia do Rock in Rio.

Zé Ramalho deixou claro que, mesmo que o seu som seja conhecido pela característica regional, foi arrastado para a música por causa do rock. “Eu era jovem e ouvi no rádio uma música dos Beatles e aquilo me deu uma agonia, uma vontade de tocar um instrumento. Depois é que consegui juntar a música trazida da minha região com essa eletrificada. Raul Seixas já falava que Gonzagão e Elvis Presley eram próximos”, disse. A paixão pela guitarra fez com que convidasse Sérgio Dias Baptista e Pepeu Gomes para gravar “Dança das Borboletas” em ocasiões diferentes. Após a coletiva, ele brincou com Derrick Green que no dia do show seus filhos vão “tietar” o vocalista do Sepultura.

Quanto a possíveis críticas do público de heavy metal à junção com o cantor paraibano, Kisser não se preocupa. “Nosso fã está sempre esperando o inesperado da banda. Cada um tem um gosto, uma liberdade de expressão e a gente respeita isso. A gente aprende a conviver com as críticas e cresce através delas”.

Diretor artístico do Palco Sunset, o músico Zé Ricardo falou do desafio de superar o sucesso da apresentação do Sepultura com Tambores du Bronx e que acredita que a junção do heavy metal com Zé Ramalho seja uma boa aposta. "A gente vem da participação do Sepultura em 2011 no Sunset grandiosa, que arrebatou o Rock in Rio. Fiquei na expectativa do que teria nesta edição para ter esse arrebatamento. Quando falamos no nome do Zé eu fiquei aliviado. De cara identifica essa junção pela atitude dos dois. O público do Sepultura é exigente, que conhece música, que estuda, que sabe quem é o baterista, o guitarrista, a ‘batera’ que ele usou para gravar a música tal”.
 
Fonte: G1

 

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

JPG espanta o frio de Macaé, RJ, com dois shows na cidade


A banda apresenta um mix de hip-hop e do rap até o samba, funk e rock. Entre os integrantes da banda está João Ramalho, filho de Zé Ramalho.

A banda JPG vai animar as noites frias de Macaé, interior do estado do Rio de Janeiro, na noite desta quinta-feira (15) e sexta-feira (16). A banda, formada por João Ramalho (voz lead – violão), Phil Braga (violão e voz) e Gema, no cajón, instrumento de percussão que se tornou uma das marcas da banda, se apresenta na boate Ópera Club e no Seu Adonias Botequim.
A JPG toca um mix de hip-hop e do rap até o samba, funk e rock e costuma levar grande público aos locais onde se apresenta. A primeira apresentação em Macaé será às 23h desta quinta-feira, na boate Ópera Club. A segunda será na sexta-feira, às 22h, no Seu Adonias. 
Nos shows desta semana, além da tradicional seleção de covers, as apresentações em Macaé contarão com músicas próprias da banda, com levadas dançantes. Entre os títulos das canções próprias está a nova “Te Quero”.
Na estrada desde 2002, a banda ganhou vida em Niterói após reunião dos músicos Phil Braga, Eduardo Gema e João Ramalho, que traz no DNA o gene musical de seus pais, o cantor e compositor Zé Ramalho e a cantora Amelinha. A JPG traz no currículo a participação no filme “A Máquina” de João Falcão, e a abertura de shows para grandes nomes da música nacional, como Los Hermanos, Lulu Santos, Nando Reis, Fernanda Abreu e Jorge Ben Jor.

Fonte: G1

 

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Se 1% comprasse a biografia de Zé Ramalho, venderia mais de 2 livros


O público carioca estava com saudade de Zé Ramalho… Sem fazer show na cidade onde mora desde antes de ser submetido a uma cirurgia no coração, o músico paraibano lotou o Vivo Rio, que tem capacidade para 5 mil pessoas, e ainda ganhou um coral afinado com suas músicas e com seu tom. No show “Sinais dos Cantos”, no sábado (03/08), Zé atacou com seus clássicos e agradeceu pelo carinho dos fãs, dos familiares (estavam lá os filhos João, Maria M., José e Linda) e dos médicos responsáveis por sua revascularização miocárdica, que foram à casa de shows prestigiá-lo.
“Quatro dos meus seis filhos estão aqui e os médicos que me deixaram pronto para voltar ao palco, também”, avisou o cantor.

Zé apresentou o mesmo show a que assisti em Curitiba. E, mais uma vez, senti falta das músicas de seu ótimo disco, “Sinais dos Tempos”, lançado em 2012. Não que eu não seja apaixonada pelos clássicos que ele entoou (“Vila do Sossego”, “Chão de Giz”, “Garoto de Aluguel” e “Admirável Gado Novo” foram só alguns deles). Sou, sim. Tanto que, já em “Avôhai”, não consegui segurar o choro. Mas também sou grande admiradora do Zé Ramalho renovado, das canções mais recentes, que revisitam sua obra de outras formas. Leia esse post antigo para entender do que falo.
Sobre o choro, bom, tenho mil motivos para me emocionar com essa e tantas outras canções de Zé Ramalho. Um deles é o fato de estar trabalhando em uma biografia do artista que ainda não conquistou uma editora. Há também alguns motivos para isso. Compreendo quando um editor me diz que o jurídico da editora não aconselha apostar em um livro deste gênero desde que Roberto Carlos conseguiu através da Justiça recolher das livrarias a biografia de Paulo César de Araújo, “Roberto Carlos em Detalhes”. Mas não respeito o editor de não-ficção – como eles chamam os que avaliam projetos de biografia e que não deveria ser um profissional ignorante a ponto de não conseguir fazer uma pesquisa sobre o tema proposto por quem lhe apresenta o projeto – que chega ao ponto de dizer: “Zé Ramalho vai vender dois livros!” E olha que um desses me falou exatamente isso muito antes de Roberto Carlos fazer essa lambança que fez com nós, profissionais do texto.

Chorei de raiva desse e de outros que me falaram outras abobrinhas, quando Zé começou a tocar seu maior clássico, dedicado ao avô que o criou, José Alves Ramalho, de quem vi uma foto ao visitar a casa de Zélia Pordeus  Ramalho, tia de Zé, em João Pessoa, na Paraíba. Chorei mais ainda quando, ao começar “Vila do Sossego”, o músico paraibano ganhou apoio vocal de uma plateia lotada. Fiquei imaginando… Se tinham ali 5 mil pessoas e pelo menos 1% desse público comprasse o livro com a história do ídolo, eu já teria 50 leitores. E, se 1% daquela plateia de 3.400 do Master Hall, em Curitiba, com a qual me envolvi em junho, fizesse a mesma coisa, eu teria mais 34 compradores. Com 1% dos fãs que cantavam junto com Zé no Marco Zero, no Carnaval de Recife de 2010, no qual eu estava presente, acho que pelo menos 500 livros seriam vendidos.

É claro que sei que a conta não é essa. Estou só conjecturando uma hipótese, numa tentativa de me livrar desse sentimento de tristeza em relação a essa situação, contra a qual sigo lutando do meu jeito: colocando-me à disposição para conversas com políticos, artistas, editores e jornalistas; investindo sozinha na pesquisa sobre a vida e a obra de Zé; e estudando o assunto no mestrado, coisa que tem me feito correr mais e mais com o processo de produção do livro. Ou seja, com ou sem apoio, espero tê-lo escrito até o fim do meu curso.
Bom, mas, pelo que me lembro, esse post era sobre o show do Vivo Rio. Acho que muito já foi dito no post sobre o show de Curitiba, e o diferencial também foi exposto no início desse texto Agradeço aos que chegaram até aqui e a Zé por mais essa injeção de inspiração. Como moradora do Rio, devo admitir: Sim, eu também estava com saudade de vê-lo tocar na cidade em que moro.

Publicado no blog Garota FM da minha amiga Christina Fuscado

Fotos de Marco Amarelo, exceto a da plateia, que foi enviada por Ricardo Nunes.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Zé Ramalho em Nova Friburgo

Por: Secom Nova Friburgo

Zé Ramalho promete grande público para a Temporada de Inverno

O cantor e compositor brasileiro Zé Ramalho, que mistura em suas composições elementos da cultura nordestina e Jovem Guarda, tem ainda entre suas influências a sonoridade dos Beatles, a rebeldia dos Rolling Stones, Pink Floid, Raul Seixas e, principalmente, Bob Dylan.
Uma das atrações mais aguardadas desta edição da Temporada de Inverno, Zé Ramalho é um artista que traz ainda em suas canções lembranças da mitologia grega e de histórias em quadrinhos.
E, para o show que fará, em única apresentação, no dia 28 de julho, às 20h, na Praça do Suspiro, a expectativa é grande. Quem comparecer deverá presenciar momentos inesquecíveis regados à música de muita qualidade.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Com show de Zé Ramalho, arraial reúne milhares na noite deste domingo no Vale do Anhangabaú

O sol e o calor neste domingo (7) em São Paulo fizeram com que milhares de pessoas passassem pelo arraial que começou ontem, no Vale do Anhangabaú, região central da cidade. Por volta das 19h30, o cantor Zé Ramalho subiu ao palco.
O evento também teve outros shows neste domingo. As bandas Peixe Elétrico e Circuladô de Fulô e o cantor Diego Oliveira se apresentaram.
Quem gosta de comidas típicas do interior do Nordeste pôde provar pratos como caldo de mocotó, linguiça artesanal, macaxeira com carne-seca e arroz-doce por, no máximo, R$ 15. Também houve harmonização de cachaças artesanais, sugeridas por especialistas, de acordo com a opção de prato.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

AGENDA DE SHOWS: JULHO 2013

06
GOVERNADOR VALADARES - MG
SHOW ZÉ RAMALHO & BANDA Z
EXPOAGRO 2013 - PARQUE DE EXPOSIÇÕES - RUA JOÃO DIAS DUARTE, 1450 - bairro: SÃO PAULO - (23:00h) CONFIRMAR HORÁRIO COM A PRODUÇÃO LOCAL - 23:00

07
SÃO PAULO - SP
SHOW ZÉ RAMALHO & BANDA Z
ARRAIAL DE SÃO PAULO - VALE DO ANHANGABAÚ - PARQUE ANHANGABAÚ S/N - CENTRO - (19:30h) - FAVOR CONFIRMAR HORÁRIO COM A PRODUÇÃO LOCAL - 19:30
13
PIAU - MG
SHOW ZÉ RAMALHO & BANDA Z
FESTA DA BANANA - PRAÇA DE FESTA S/N - CENTRO - (23:50h) - CONFIRMAR HORÁRIO COM A PRODUÇÃO LOCAL
19
MAR DE ESPANHA - MG
SHOW ZÉ RAMALHO & BANDA Z
EXPOSIÇÃO DE MAR DE ESPANHA - PARQUE DE EXPOSIÇÕES, AV. CLODESMIDT RIANI, S/N - CENTRO - (23:00h) - CONFIRMAR HORÁRIO COM A PRODUÇÃO LOCAL
25
TERESÓPOLIS - RJ
SHOW ZÉ RAMALHOM& BANDA Z
FESTIVAL DE INVERNO SESC RIO 2013 - PRAÇA OLÍMPICA TERESÓPOLIS - AV. LÚCIO MEIRA 650, VÁRZEA (CENTRO) - (20:30h) - FAVOR CONFIRMAR HORÁRIO COM A PRODUÇÃO LOCAL - 20:30
27
PASSA QUATRO - MG
SHOW ZÉ RAMALHO & BANDA Z
PARQUE DE EXPOSIÇÕES DR. MANOEL ALVES DE CASTRO - AV. JOSÉ INÁCIO DE SIQUEIRA, 829 - SÃO MIGUEL - (23:59h) - CONFIRMAR HORÁRIO COM A PRODUÇÃO LOCAL
28
NOVA FRIBURGO - RJ
SHOW ZÉ RAMALHO & BANDA Z
FESTIVAL DE INVERNO SESC RIO 2013 - PRAÇA DO SUSPIRO S/N - CENTRO - (20:00h) - FAVOR CONFIRMAR HORÁRIO COM A PRODUÇÃO LOCAL

segunda-feira, 1 de julho de 2013

quarta-feira, 12 de junho de 2013

O MALDOSO BOATO SOBRE O NOSSO MESTRE...



No ultimo sábado 08/06/2013, o Brasil, e principalmente os fãs do nosso mestre Zé Ramalho, foram surpreendidos com uma triste, maldosa e mentirosa notícia sobre o mesmo. Não vou comentar nada sobre esse melancólico fato, mas sim deixar aqui as palavras do próprio Zé Ramalho que chutou o pau da barraca e detonou quem inventou a falsa notícia! Valeu mestre mando muitíssimo bem!!!

"Eu não vou dar satisfação a nada! Fodam-se os mentirosos do mal! Hoje à noite tem show! Eu não vou dar satisfação a nada, caralho!"
"Ninguém faz matéria de jornal para dizer que você está ótimo, que está super bem de saúde após a cirurgia, que está cantando melhor do que nunca, que bateu todos os recordes e expectativas dos médicos... . Mas são capazes de inventar e espalhar, criminosamente, uma matéria mentirosa, alegando que você está no hospital, ou que se foi... Quanta maldade escondida sob o anonimato da Internet! Semelhante ao boato criado contra o bolsa família, divulgaram, hoje, um boato sobre minha saúde. Bem, se nem a PF consegue encontrar os cyber-bandidos, o que fazer? Vamos hoje ao show em Ilhéus, no Centro de Convenções Luís Eduardo Magalhães, e verão Zé Ramalho e Banda Z cantando e tocando prá vocês!”
NÃO SE DEIXEM ENGANAR, POIS "OS OLHARES DO MAL BRILHAM MAIS QUE OS DO BEM"... 

quinta-feira, 6 de junho de 2013

AGENDA DE SHOWS: JUNHO DE 2013

07
Vitória da Conquista - BA
SHOW ZÉ RAMALHO & BANDA Z


08
Ilhéus - BA
SHOW ZÉ RAMALHO & BANDA Z

22
Piritiba - BA
SHOW ZÉ RAMALHO & BANDA Z

23
Aracajú - SE
SHOW ZÉ RAMALHO & BANDA Z

24
Alagoinhas - BA
SHOW ZÉ RAMALHO & BANDA Z

27
Campina Grande - PB
SHOW ZÉ RAMALHO & BANDA Z

28
Caruarú - PE
SHOW ZÉ RAMALHO & BANDA Z

29
Carpina - PE
SHOW ZÉ RAMALHO & BANDA Z

30
Afogados de Ingazeira - PE
SHOW ZÉ RAMALHO & BANDA Z

terça-feira, 4 de junho de 2013

Zé Ramalho misturou clássicos com Raul Seixas em Curitiba

Publicado em 02/06/2013 por Christina Fuscaldo

















O legal de assistir a um artista tocando em diversas cidades diferentes é sacar o gosto da plateia. Em entrevistas, diversos nomes da música brasileira já me disseram que é normal sua produção sondar quais são as músicas que têm mais apelo na cidade para que o show seja legal para o povo de lá. Não sei se foi o que aconteceu com Zé Ramalho na semana passada, mas com certeza ele acertou ao exaltar Bob Dylan, Raul Seixas e Luiz Gonzaga no palco do Master Hall, em Curitiba, na sexta-feira (31/05). Só lamento não ter escutado nenhuma das ótimas canções do disco mais recente de Zé, “Sinais dos Tempos”. Acho que a experiência de conhecer esse trabalho seria incrível também para aquela legião de fãs.

O Master Hall, que tem capacidade para até 3.400 pessoas, estava cheio. A rádio Lumen FM anunciava que o show começaria às 21h30, mas a filipeta trazia o horário verdadeiro: 23h30. E Zé Ramalho, pontual como poucos artistas brasileiros, subiu ao palco na hora marcada. A versão que fez para “Blowing in The Wind” foi a primeira música da noite: com “O Vento Vai Responder”, o músico paraibano fez quem havia se esquecido relembrar que estava ali o Bob Dylan do Sertão.

Zé disparou a coletânea de músicas antigas, algumas menos e outras mais, algumas não tão conhecidas e outras super celebradas. Primeiro, veio “Companheira de Alta Luz”, do álbum “Eu Sou Todos Nós”, de 1998, seguida por “Mulher Nova, Bonita e Carinhosa Faz o Homem Gemer sem Sentir Dor”, do disco “Décimas de um Cantador”, de 1987. “Entre a Serpente e a Estrela” e “Taxi Lunar” foram as músicas que levantaram os paranaenses e visitantes, como eu (que até ali estava naquela vibe bracinhos balançando). “A Terceira Lâmina” e “Banquete dos Signos” trouxeram memórias interessantes de 1981 e 1982, respectivamente. Acompanhado pela Banda Z, Zé mostrou uma bela leitura de “Eternas Ondas”. A sequência de clássicos veio na sequência: “Avôhai”, “Vila do Sossego”, “Chão de Giz”, “Garoto de Aluguel” e “Admirável Gado Novo”! O Master Hall inteiro cantou!

Raul Seixas é Raul Seixas em qualquer canto do país. Mas eu sinto que o pessoal do Sul tem uma queda maior pelo Maluco Beleza. Zé não só homenageou o roqueiro baiano no palco como, após o show, eram os DVDs “Zé Ramalho canta Raul Seixas”, de 2001, que estavam em destaque para vendas. Durante o show, Zé anunciou: ”Esse é um momento especial em que faço uma homenagem a meu colega de profecias. Vou cantar duas músicas de Raul Seixas.” E entoou, marcando os ouvidos com seu vozeirão trovadoresco, “Gita” e “Medo da Chuva”. Bela homenagem!

Em “Frevo Mulher”, Zé apresentou a Banda Z: Toti Cavalcanti (sopros), Dodo de Moraes (teclados), Edu Constant (bateria), Zé Gomes (percussão) e Chico Guedes (baixo). Em uma saída de palco bem rápida – ainda bem que nossos músicos estão também cansados do mise en scène que virou o Bis ensaiado – o Bob Dylan do Sertão trouxe mais um hit de novela, ”Sinônimos”, ao palco. E, para terminar o espetáculo, encarnou Luiz Gonzaga, cantou “A Vida do Viajante” e agradeceu: “Valeu, Curitiba!”

Fonte: Garota FM

Fã de Zé Ramalho visita o artista no camarim, graças à RPC TV

Vanessa ficou cara a cara com Zé Ramalho (Foto: Divulgação/RPC TV)  
Na noite do último dia de maio, internautas da RPC TV curtiram o show de Zé Ramalho, no Curitiba Master Hall. Entre essa galera, uma grande fã do cantor e compositor pode ir um pouco além: Vanessa do Nascimento Camargo ganhou um par de ingressos para o show e, ainda, pode visitar o músico no camarim.
Na visita, ela deixou o nervosismo de lado, sorriu e pode registrar, em foto, a visita.
Se você quer fazer como a Vanessa, ganhar ingressos e garantir o privilégio de conhecer um grande ídolo seu, fique ligado nas promoções da RPC TV. Basta acessar nosso site e ficar por dentro de todo o nosso calendário de promoções. Participe e boa sorte!

http://redeglobo.globo.com/rpctv/promocoesrpc/index.html

segunda-feira, 3 de junho de 2013

CLIPE A ULTIMA NAU!

Pessoal me desculpem pelo sumisso!

Só estou vendo agora que o clipe de A Última Nau ficou com um problema... vou postar novamente e corrigir o erro!
grande abraço!
Rivanildo

Tour São João (mês de Junho):

01/06 - GAROPABA (SC)
07/06 - VITÓRIA DA CONQUISTA (BA)
08/06 - ILHÉUS (BA)
22/06 PIRITIBA-BA
23/06 ARACAJU-SE
24/06 ALAGOINHAS-BA
27/06 CAMPINA GRANDE-PB
28/06 CARUARU-PE
29/06 CARPINA-PE
30/06 AFOGADOS DE INGAZEIRA-PE

ZÉ RAMALHO EM VITÓRIA DA CONQUISTA - BA


ZÉ RAMALHO EM ILHÉUS - BA


domingo, 26 de maio de 2013

CLIPE A ÚLTIMA NAU - 1986

Pessoal aí está uma raridade do meu acervo pra vocês! Essa música faz parte de uma coletanea lançada em 1986 com poemas de Fernando Pessoa musicados por cantores brasileiros. O nosso mestre Zé Ramalho participa com a musica: A ÚLTIMA NAU!


sexta-feira, 24 de maio de 2013

FOTOS DO SHOW DE ZÉ RAMALHO EM PORTO ALEGRE 18/05/2013

Nosso grande mestre Zé Ramalho esteve em Porto Alegre - RS no ultimo dia 18 levando suas belas mensagens num super show para os gaúchos.

Presente no show estava o amigo Adilson Pereira, que fez belas fotos e nos presenteou com as mesmas!!!
vejam!!!
Obs: todas as fotos de autoria de ADILSON PEREIRA.












terça-feira, 14 de maio de 2013

ZÉ RAMALHO NA ESTRADA HÁ QUATRO DÉCADAS

Em maio de 1983, o paraibano Zé Ramalho estava bombando Orquídea Negra, seu 5º LP (Epic/CBS), nas emissoras de rádio de todo o País, quando ainda as emissoras de todo o País incluíam na sua programação músicas de boa qualidade.
O texto do encarte que acompanhava o disco era assinado porJosé Nêumanne Pinto.
Orquídea Negra foi reeditado no formato CD exatos 20 anos depois, em 2003, com duas faixas a mais: Os Doze Trabalhos de Hércules e A Última Nau.
Antes de dizer a que estava chegando com o álbum duplo Paêbiru (Rozenblit, 1975), gravado em parceria com Lula Côrtes, Zé Ramalho já tinha praticamente pronto o repertório para o seu primeiro disco solo, Avohai, que iria à praça três anos depois com estrondoso sucesso, através da CBS.
O primeiro disco da fábrica Rozenblit com o selo Mocambo trazia de um lado o frevo-de-rua Come e Dorme (Nélson Ferreira) e, do outro, o frevo-canção Boneca (Aldemar Paiva/José Menezes), foi lançado em 1953 no formato de 78 rpm e teve como intérprete o pernambucano Claudionor Germano.
A Rozenblit encerrou suas atividades em 1983, em decorrência das enchentes de chuva seguidas que destruíram completamente os seus equipamentos, curiosamente no bairro recifense de Afogados.
Como o CD Nação Nordestina, que tem a participação de Hermeto Pascoal e no repertório Pra Não Dizer que Não Falei de Flores, originalmente uma guarânia de Geraldo Vandré, o LP Orquídea Negra foi um marco na carreira de Zé Ramalho, a partir, mesmo, da faixa-título assinada pelo carioca Jorge Mautner.
O disco traz participação especial de Fagner, Robertinho de Recife, Egberto Gismonti e da soprano e letrista Maria Lúcia Godoy.
Na reprodução da página de jornal acima, o registro de Vandré e Zé (ao centro) juntos.
Zé Ramalho continua sendo um dos maiores artistas da música brasileira.

Fonte: IMB ( Instituto Memória Brasil)

ZÉ RAMALHO EM BRASÍLIA-DF

29 de Maio
BRASÍLIA - DF
SHOW ZÉ RAMALHO & BANDA Z
CLUBE ASBAC - FESTA JUNINA DE BRASÍLIA - SCES, TRECHO 2 - (23:50H) - CONFIRMAR HORÁRIO COM A PRODUÇÃO LOCAL - 23:50

ZÉ RAMALHO EM NOVO HAMBURGO-RS


19 de Maio
NOVO HAMBURGO - RS
SHOW ZÉ RAMALHO & BANDA Z
TEATRO FEEVALE - UNIVERSIDADE FEEVALE - (19:00h) - CONFIRMAR HORÁRIO COM A PRODUÇÃO LOCAL

terça-feira, 7 de maio de 2013

Zé Ramalho se apresenta em Novo Hamburgo no próximo dia 19.

Zé Ramalho e a Banda Z se apresentam no Teatro Feevale. Todos o clássicos do músico estão presentes no novo show, que traz, ainda, releituras de Raul Seixas.

Zé Ramalho está na estrada, notícia que vem fazendo a alegria de milhões de brasileiros há mais de três décadas, desde o lançamento do primeiro álbum solo do artista paraibano que emplacou o hino “Avohai”. O artista se apresenta no dia 19 de maio, às 19 horas, no Teatro Feevale.
A tour traz Zé Ramalho revisitando alguns de seus maiores êxitos, mantendo o respeito da crítica especializada. “Avohai”, “Frevo Mulher”, “Admirável Gado Novo”, e “Banquete de Signos” são apenas algumas das inúmeras pérolas que Zé Ramalho lançou e riscam o Brasil de Norte a Sul, derrubando fronteiras e provando que a grande música é universal. Todas estão presentes no novo show, que traz, ainda, releituras de Raul Seixas (O trem das 7 e Medo da Chuva).
Zé traçou uma ponte que unia Pink Floyd e Beatles a Jackson do Pandeiro, Luiz Gonzaga, entre tantos outros. Cidade grande e sertão, psicodelismo e regionalismo, o Nordeste inserido no mundo, o universo conectado ao Nordeste. Um trovador urbano comparado por muitos aos ícones da música mundial.

Zé Ramalho & Banda Z

Chico Guedes - contrabaixo
Zé Gomes – percussão
Dodô de Moraes- teclados
Edu Constant – bateria
Toti Cavalcanti – sopros

Tour 2013 – set list

1. Lamento sertanejo
2. Tá tudo mudando
3. Mistérios da meia-noite
4. Entre a serpente e a estrela
5. Sinais
6. Beira-mar
7. Aterceira lâmina
8. Banquete de signos
9. Eternas ondas
10. Avôhai
11. Vila do sossego
12. Chão de giz
13. Garoto de aluguel
14. Admirável gado novo
15. O trem das 7
16. Medo da chuva
17. Frevo mulher
18. Sinônimos
19. Táxi lunar

Serviço - Data: 19 de maio, domingo, às 19 horas
Duração: 1h30min
Classificação: 14 anos – abaixo de 14 anos acompanhados dos pais ou responsáveis
Teatro Feevale (Câmpus II da Universidade, ERS-239, 2755, Novo Hamburgo)
www.teatrofeevale.com.br

Valores dos ingressos

Plateia – R$ 180,00
Balcão Nobre – R$ 180,00
Frisa – R$ 100,00
Camarote – R$ 200,00

Descontos

- 20% de desconto para titular e um acompanhante do Clube do Assinante Jornal NH
- 20% de desconto para titular e um acompanhante do Clube do Assinante Zero Hora
- 20% de desconto para estudantes da Universidade Feevale, somente titular
- 20% de desconto para funcionários da Universidade Feevale, titular e um acompanhante

Pontos de venda

Prédio 5 – Convivência/2º Andar – Câmpus II – Universidade Feevale
Novo Hamburgo ERS-239, 2755
Horário de atendimento: de segunda a sexta-feira, das 13h às 21h, e aos sábados das 12 às 17h30min
Telefone 3271-1208
Bilheteria Teatro do Bourbon Country
Endereço: Av. Túlio de Rose, 80 SUC,301 A, Passo D’areia
Horário de atendimento: de segunda-feira a sábado 14 às 22 horas, e domingos e feriados das 14 às 20 horas
Telentrega Ingresso Show
Telefone: (51) 8401-0555
Horário de atendimento: de segunda a sexta-feira 9 às 19 horas
Ingresso Rápido
Call Center: 4003-1212
Horário de atendimento: de segunda a sábado, das 9 às 22 horas, e domingo, das 12 às 18 horas

Informações de Universidade Feevale

Após cirurgia no coração, Zé Ramalho volta aos palcos em maio.

Zé Ramalho voltará aos palcos em maio, após se submeter uma cirurgia no coração no mês passado. O canto se apresenta nos dias 17, 18 e 19 de maio nas cidades de Santa Cruz do Sul (RS), Porto Alegre (RS) e Novo Hamburgo (RS), respectivamente. No dia 29, chega em Brasília (DF), e no dia 31, em Curitiba (PR). 

Zé Ramalho teve alta do Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro, no dia 9 de março. O motivo da internação foi um quadro de angina instável, uma dor ou desconforto no peito quando os músculos cardíacos não recebem sangue suficiente. Após a identificação de lesões por meio de um cateterismo, ele foi submetido a uma revascualização miocárdica, realizada pela equipe do cirurgião cardiovascular Valdo Carreira.
 
Fonte: Terra

terça-feira, 30 de abril de 2013

Zé Ramalho em Curitiba dia 31/05/2013 no Master Hall

Um dos maiores cantor e compositor brasileiro, Zé Ramalho, se apresentará em Curitiba no dia 31 de maio de 2013 nos palcos do Curitiba Master Hall. Após dois anos de sua ultima apresentação, Zé Ramalho volta a Curitiba com um show inédito. Os ingressos já estão a venda.
As influências musicais do Zé Ramalho são uma mistura de elementos da cultura nordestina (cantadores, repentistas e rabequeiros), da Jovem Guarda (Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Golden Boys e Renato e seus blue caps), a sonoridade dos Beatles e a rebeldia de The Rolling Stones, Pink Floyd, Raul Seixas e, principalmente, Bob Dylan. Há elementos da mitologia grega e de histórias em quadrinhos em suas músicas.
Em 2012, lançou o seu primeiro disco de inéditas em cinco anos, Sinais dos Tempos, por meio de sua nova gravadora própria, Avôhai Music.
Sinais dos Tempos é o décimo nono álbum de estúdio lançado pelo cantor e violonista brasileiro Zé Ramalho. Foi lançado em julho de 2012 e é o primeiro em sua recém-fundada gravadora própria, a Avôhai Music. É também o primeiro álbum de inéditas após quatro álbuns-tributo consecutivos.
A faixa “Indo com o Tempo” faz referências ao seu vício em cocaína, nas palavras “fase negra”. Seu filho João Ramalho participou do álbum com alguns vocais de apoio.
Zé afirmou que gostaria de ter lançado um álbum de inéditas em 2012 porque é o ano em que o calendário maia termina e muitas pessoas acreditam que será o fim do mundo.

Show do Zé Ramalho em Curitiba

Data: 31/05/2013 – 21:30
Local: Curitiba Master Hall
Endereco: R: Itajuba, 143
Contato: Telefone para Informações (41) 3315-0808 – Disk Ingressos
Preço do ingresso:
Área Vip Borda do Violão Sem o Ingresso Incluso 1º Lote(R$30,00 + Tx. Adm.R$5,00) – R$ 35,00
Área Vip Frente ao Palco Sem o Ingresso Incluso 1º Lote(R$40,00 + Tx. Adm.R$5,00) – R$ 45,00
Pista Bônus Flyer 1º Lote(R$50,00 + Tx. Adm.R$5,00) – R$ 55,00
Pista Cartão Disk Ingressos 1º Lote(R$50,00 + Tx. Adm.R$5,00) – R$ 55,00
Pista Inteira 1º Lote(R$100,00 + Tx. Adm.R$5,00) – R$ 105,00
Pista Meia entrada 1º Lote(R$50,00 + Tx. Adm.R$5,00) – R$ 55,00
Camarotes
CAMAROTES 02,03,04,07 e 08 PARA 12 PESSOAS SEM O INGRESSO INCLUSO:R$1000,00 + Tx. Adm.R$53,00 = R$1053,00
CAMAROTES 01 e 05 PARA 12 PESSOAS SEM O INGRESSO INCLUSO:R$1200,00 + Tx. Adm.R$63,00 = R$1263,00
MESAS 01,02,11 e 12 PARA 4 PESSOAS SEM O INGRESSO INCLUSO:R$500,00 + Tx. Adm.R$26,00 = R$526,00
MESAS 03 a 10 e 13 a 22 PARA 4 PESSOAS SEM O INGRESSO INCLUSO:R$400,00 + Tx. Adm.R$20,00 = R$420,00
CAMAROTES E MESAS APENAS NOS PONTOS DISK INGRESSOS OU PELO CALL CENTER (41.3315-0808)

FONTE: Shows em Curitiba

terça-feira, 16 de abril de 2013

COMPADRES DA MPB NO CALÇADÃO


Dois grandes ícones da música brasileira, Zé Ramalho e Fagner! Felizardo o fâ que andando pelo calçadão no Rio de Janeiro se depare com essas lendas vivas da nossa música.

Grande abraço à todos!
Rivanildo

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Para seu Zé Ramalho da Paraíba

Por Pedro Alexandre Sanches

Ainda sobre aquele lance esquisito de a gente só elogiar os artistas depois que eles morrem. Mais ou menos naqueles mesmos dias tristes da morte de Chorão, andava hospitalizado o cantor e compositor paraibano (de Brejo do Cruz) Zé Ramalho, hoje com 63 anos. Ele sofreu uma cirurgia cardíaca, depois melhorou, voltou para casa. Não deu nem tempo para a torcida descobrir que ele era (é) um gênio.
Sempre achei que ele é (um gênio), mas ao me lembre nunca escrevi isso com todas as letras. A caravana segue. Qualquer dia desses Zé Ramalho vai morrer, e aí eu e a claque toda teremos a chance de ouro de revisitar sua obra e prestar homenagens à sua fabulosa criatividade, geralmente tão mal percebida pelos ingratos do jornalismo musical e do fanatismo emepebê.

Mas, você já sabe, ando rebelde com essa nossa hipocrisia pós-morte, facilmente confundível e misturável com o medo que a gente fica de morrer quando fica sabendo que fulano morreu. Zé Ramalho não morreu, oba!, e considero ele um gênio mesmo assim – será que já não passou da hora de dizer isso?

Também não é o caso – seria grotesco – de fazer um obituário derramado sobre quem ainda não morreu. Acontece apenas que entrei numas de ficar ouvindo Zé Ramalho, um dos meus artistas favoritos (já te contei?), e fiquei com vontade de fazer uns comentários dispersos, esparsos, perdidos.
A primeira dúvida que ronda nem vou tentar responder: por que se fala tão pouco de Zé Ramalho? Porque ele não tem nada de genial e eu estou delirando? Duvido e discordo. Porque ele já foi genial e não está mais no auge? Duvido e esperneio: o Tá Tudo Mudando – Zé Ramalho Canta Bob Dylan, álbum que ele lançou há apenas quatro anos, é um baita, baita, baita disco. Inteligente, esperto, gostoso, popular, poético, musical. O cara lá do sertão seco da Paraíba reinterpreta em português canções do cara lá das neves do norte caipira dos Estados Unidos. “Mr. Tambourine Man”, por exemplo, vira “Mr. do Pandeiro”, mister Jackson do Pandeiro, outra das influências cruciais do Zé.

Por sinal, ele vem numa fase nostálgica suculenta, em que tem ajustado contas com alguns de seus artistas prediletos. Nos últimos 12 anos, gravou discos em tributo a Raul Seixas, Dylan, Jackson e Luiz Gonzaga, Beatles. Se ninguém se importa em definir Zé Ramalho, ele o faz por ele mesmo (e para nós): profeta trovador nordestino, artífice de original fusão roqueira, emepebista, forrozeira, folkeira de Raul, Dylan, Gonzagão etc. A fase nostálgica, por sinal, começou com o melhor de todos os volumes, o CD duplo 20 Anos – Antologia Acústica (1997), em que Zé se auto-homenageia reinterpretando na ponta da faca 20 de seus próprios grandes sucessos - sim, ele possui 20 (ou mais) grandes sucessos, não é para qualquer um.

De cara essa mistureba me faz pensar na (e ouvir a) “Dança das Borboletas”, do primeiro disco, de 1978, um rock psicodélico-progressivo de letra simbolista, surrealista, hiper-realista, pós-realista. As letras do Zé são um colosso, embora árduas e difíceis de compreender. “Ô, meu velho e invisível avohai/ ô, meu velho e indivisível avohai”, ele cantava nesse mesmo disco, em “Avohai”, para só sabe-se lá quando a gente entender que “avohai” era mistura de avô com pai, de um menino que não teve pai e teve no avô seu avohai.

Outro momento afiado do Zé é o segundo LP, A Peleja do Diabo com o Dono do Céu (1979), de capa à moda de Glauber Rocha, em que o bardo de rosto hiper-expressivo é ameaçado pelas unhas satânicas de Zé do Caixão (foto). Vem daí aquele que é possivelmente o maior monumento musical de sua história (e um dos maiores da história da música brasileira), “Admirável Gado Novo”. “Ê, ê, ô, vida de gado/ povo marcado ê, povo feliz” – gadinho, povinho, que ele fala, é nós, como diria outro compositor nordestino muito mais festejado que este.

Desse colossal LP sai também outra de suas pérolas simbolistas, “Frevo Mulher”, que ficou mais conhecida na versão de sua então esposa, a cearense Amelinha, e ostenta versos impactantes, misteriosos: “Outonos caindo secos no solo da minha mão/ gemeram entre cabeças a ponta do esporão/ a folha do não-me-toque, o medo da solidão”, ou “é quando o tempo sacode a cabeleira/ a trança toda vermelha/ um olho cego vagueia procurando por um”. Marco Feliciano deve se esconder debaixo da cama quando ouve isso.

Aí vem A Terceira Lâmina, de 1981, o cantador sertanejo áspero rascando a voz como lâmina no gogó do nosso pescoço. “É noite que vai chegar/ é claro que é de manhã/ é moça e anciã”, o pop-profeta profano condensa toda a nossa existência, num galope nordestino chamado “Galope Rasante”. “Descobrir o cangaço com liberdade/ é saber da viola, da violência”, a forrozeira Marinês troveja no disco Força Verde, de 1982, em “Banquete de Signos”, conhecida primeiro em 1980, na gravação também trovejante de Elba Ramalho, sua prima. Desde Gonzagão nossos artistas nordestinos tentam decifrar Lampião e o cangaço, e Zé é dono de bom pedaço desse trajeto.

A produtividade do trovejador diminuiu nos anos seguintes, em termos de quantidade de sucessos na parada. Mas ele voltou à carga personificando ninguém menos que o lobisomem – enquanto o ator Ruy Rezende dava figura ao personagem na novela Roque Santeiro (1985), Zé era o dono da voz. “Impérios de um lobisomem que fosse um homem/ e uma menina tão desgarrada, desamparada/ seu professor”. Quem nunca teve aulas de lobisomagem com professor Ramalho que atire os primeiros dentes de alho.
Não tem final este texto, até porque Zé não morreu e não há de morrer nos próximos muitos e muitos e muitos anos. 

Termino por aqui então, lembrando que ele além de tudo o cara é bom de fazer versões, e em 1997 teve a pachorra de transformar “Knocking on Heaven’s Door”, de Dylan (não é dos Guns n’ Roses, criança) em, literalmente, “bate, bate, bate na porta do céu”. Você pode achar que eu estou louco ou estou inventando, mas afirmo que essa versão é de arrepiar, “me sinto até batendo na porta do céu”. A propósito, há também uma outra versão de entortar, de 1992, "A Serpente e a Estrela", você se lembra?: “Há um brilho de faca/ onde o amor vier/ e ninguém tem o mapa/ da alma da mulher”. Às vezes é difícil explicar por que a gente gosta de determinada coisa ou de certo alguém - aí, não raro, a gente fica mudo, sem saber o que dizer. Obrigado por existir, seu Zé Ramalho.


sexta-feira, 22 de março de 2013

ZÉ RAMALHO LIBERADO PELOS MEDICOS PARA FAZER SUAS CAMINHADAS NO CALÇADÃO!!!

Fiquei feliz em saber que o nosso grane avôhai está se recuperando rápido!
O mesmo foi liberado pelos médicos para o retorno de suas cominhadas no calçadão com sua inseparavel Roberta.

Grande abraço mestre!!!
Zé Ramalho e sua esposa Roberta no retorno às caminhadas!!!